ZANGBƐTƆ E SUA SOCIEDADE
zan + gbɛtɔ
(noite) + (homem)
Vamos à História deste mistério...
Diz a lenda que quando Tè-Agbanlin chega em Ajacé, ele não achou a trilha que procurava e sim um vilarejo. Ao longo do caminho ainda cruzou com animais ferozes na floresta. Então, ele teve uma ideia, vou me disfarçar, passar no meio dos ferrozes antilopes. Com ráfia, folhas de bananeira (kwékwéma) e um chifre de antilope, fez seu disfarce e passou pela manada de animais. O chifre serviu para fazer barulho e assustá-los, por isto que na porta dos conventos de Zangbeto, sempre tem os chifres.
Depois de passar pelos animais, Te-Agbanlin chegou em Porto Novo e viu-se confrontado pelo povo Yoruba (muçulmanos) que tinham invadido sua terra. Ele tentou um tratado, mas ofereceram a guerra. Te-Agbanlin então foi procurar a roupa de Zangbeto deixada com os Aja. O Zangbeto conhecido também como "Guardião da Noite" é guardião vodun, responsável por garantir o sono dos moradores, afastar espíritos malignos e ladrões. O guardião sai escondido sob a veste de palha, como um palheiro, girando sobre si, ele geralmente sai à noite, acompanhado por seus iniciados, tocando músicas, sinos, tambores e cantando.
Voltando ao confronto... Te-Agbanlin colocou a roupa de Zangbeto e foi até o assentamento yoruba e quando se aproximou de um soldado e respirou atrás da máscara, os yorubás assustados, fugiram. Aqueles que permaneceram se juntaram a Te-Agbanlin. Agora, Zangbeto é a divindade responsável pela segurança das cidades. Eles são altamente reverenciados e atuam como uma força policial não-oficial que patrulham as ruas, vigiando as pessoas e rastreando criminosos e bruxos e apresentando-os à comunidade para punir.
Hoje em dia, os Zangbetos são policiais do Benin e eram os principais guardiões da lei no país antes do estabelecimento oficial das leis. Dizem que eles formam uma sociedade secreta e quando em um transe, são ditos ter habilidades mágicas, como engolir estilhaços de vidro sem causar danos e assustar mesmo as bruxas. Em um transe, os Zangbeto dizem que evocam um poder que habitava a terra muito antes da aparência do homem e forneceu uma fonte de sabedoria e continuidade para o povo de Benin.
Texto: Raphael Zoodavi Mesquita
(noite) + (homem)
Vamos à História deste mistério...
Diz a lenda que quando Tè-Agbanlin chega em Ajacé, ele não achou a trilha que procurava e sim um vilarejo. Ao longo do caminho ainda cruzou com animais ferozes na floresta. Então, ele teve uma ideia, vou me disfarçar, passar no meio dos ferrozes antilopes. Com ráfia, folhas de bananeira (kwékwéma) e um chifre de antilope, fez seu disfarce e passou pela manada de animais. O chifre serviu para fazer barulho e assustá-los, por isto que na porta dos conventos de Zangbeto, sempre tem os chifres.
Depois de passar pelos animais, Te-Agbanlin chegou em Porto Novo e viu-se confrontado pelo povo Yoruba (muçulmanos) que tinham invadido sua terra. Ele tentou um tratado, mas ofereceram a guerra. Te-Agbanlin então foi procurar a roupa de Zangbeto deixada com os Aja. O Zangbeto conhecido também como "Guardião da Noite" é guardião vodun, responsável por garantir o sono dos moradores, afastar espíritos malignos e ladrões. O guardião sai escondido sob a veste de palha, como um palheiro, girando sobre si, ele geralmente sai à noite, acompanhado por seus iniciados, tocando músicas, sinos, tambores e cantando.
Voltando ao confronto... Te-Agbanlin colocou a roupa de Zangbeto e foi até o assentamento yoruba e quando se aproximou de um soldado e respirou atrás da máscara, os yorubás assustados, fugiram. Aqueles que permaneceram se juntaram a Te-Agbanlin. Agora, Zangbeto é a divindade responsável pela segurança das cidades. Eles são altamente reverenciados e atuam como uma força policial não-oficial que patrulham as ruas, vigiando as pessoas e rastreando criminosos e bruxos e apresentando-os à comunidade para punir.
Hoje em dia, os Zangbetos são policiais do Benin e eram os principais guardiões da lei no país antes do estabelecimento oficial das leis. Dizem que eles formam uma sociedade secreta e quando em um transe, são ditos ter habilidades mágicas, como engolir estilhaços de vidro sem causar danos e assustar mesmo as bruxas. Em um transe, os Zangbeto dizem que evocam um poder que habitava a terra muito antes da aparência do homem e forneceu uma fonte de sabedoria e continuidade para o povo de Benin.
Texto: Raphael Zoodavi Mesquita

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